Acho interessante como a “brasilidade global” virou um baita atalho para as marcas e influencers. Pegue a Adidas, por exemplo, com a reinterpretação da Samba, ou a Sol de Janeiro com o “Bum Bum Cream”, que faz sucesso mundial. Esse tipo de estereótipo “exótico” tem um apelo irresistível.
Mas fico pensando, será que as marcas brasileiras, se fossem as criadoras dessas tendências, teriam o mesmo impacto? No final, quem realmente sai ganhando com esse fenômeno?
Um fenômeno super “engraçado” é o brazilcore. Enquanto a europa toda estava sendo fashionista, usando chinelinhos e camisetas de time, aqui a visão era de algo periférico, não apropriado.
Sim, a própria moda da “cacareco girl” chegou no Brasil muito pautada pela forma como as Europeias e as Milipilis se vestiam aqui, passando as férias! Ou seja “a roupa que as gringas usam achando que as brasileiras usam” é o que as brasileras vão de fato usar nessa nova onda!
Essa coisa de negar, internamente, coisas que de fato são a nossa cultura, são muito loucas também, né? Aqui sair de chinelo, usar camisa de time, tudo "mal visto", "mal arrumado", "só dentro de casa". Aí os gringos achando LINDO.
No medo de cairmos em estereótipos com as marcas que trabalhamos aqui no Brasil, somos ultrapassados por marcas de fora usando nossos estereótipos.
Análise brilhante.
Nossos elementos e o nosso ENGAJAMENTO, que é massivo e muito animado!
Acho interessante como a “brasilidade global” virou um baita atalho para as marcas e influencers. Pegue a Adidas, por exemplo, com a reinterpretação da Samba, ou a Sol de Janeiro com o “Bum Bum Cream”, que faz sucesso mundial. Esse tipo de estereótipo “exótico” tem um apelo irresistível.
Mas fico pensando, será que as marcas brasileiras, se fossem as criadoras dessas tendências, teriam o mesmo impacto? No final, quem realmente sai ganhando com esse fenômeno?
Um fenômeno super “engraçado” é o brazilcore. Enquanto a europa toda estava sendo fashionista, usando chinelinhos e camisetas de time, aqui a visão era de algo periférico, não apropriado.
Sim, a própria moda da “cacareco girl” chegou no Brasil muito pautada pela forma como as Europeias e as Milipilis se vestiam aqui, passando as férias! Ou seja “a roupa que as gringas usam achando que as brasileiras usam” é o que as brasileras vão de fato usar nessa nova onda!
Essa coisa de negar, internamente, coisas que de fato são a nossa cultura, são muito loucas também, né? Aqui sair de chinelo, usar camisa de time, tudo "mal visto", "mal arrumado", "só dentro de casa". Aí os gringos achando LINDO.